Você não vai com a minha cara?

Essa é a Lais no sábado 28/05/2011:

Saio do trabalho um pouco estressada, a chuva chata e esse frio típico de Petrópolis não favorecem meu humor. Sou uma filha muito boa, mami pediu para ir no mercado e eu fui!
Chego lá e como sempre não tinha carrinho pequeno, e como eu sei que eles ficam no estacionamento, subi né? Dei de cara com um e logo coloquei minhas coisas dentro dele, quando eu peguei para empurrar, (plaft!) o negócio desmontou! Pensamento da Lais nesse momento: ''eu mereço''. Sorte que tinha outro meio acabadinho, mas dava para o gasto. Peguei o elevador para descer e quando chegou a hora de sair, a Lais deu uma brecada com o carrinho e fez um barulho que nem de longe chamou a atenção. Imagina...
Entrei no mercado e dei de cara com um sujeito redondo! Não pense que chamei o cara de gordo, mas ele estava vestido igual àqueles caras da propaganda da Skol, beeeeem redondo mesmo hahaha! Tive que segurar a risada né, afinal de contas o rapaz estava trabalhando, mas foi difícil segurar.
Depois fui para a fila da carne comprar moela (Alguém conhece? Gosta?), nunca tinha comprado isso na vida. Fiquei um bom tempo na fila esperando ser atendida, (porque para completar, o mercado estava em obra e meio turbulento), para o açougueiro me dizer que eles não pesavam a moela lá, ela estava embalada numa prateleira ao meu lado. Ahhhhhhhhh! E para achar a bendita moela no meio de tanta carne? Tive uma alternativa. ''Ô moça, a senhora pode me mostrar o que é moela porque eu não sei?'' Senhora simpática, obrigada pela sua ajuda.
O próximo item da lista era o detergente, como minha mãe é muito seletiva, tinha que ser o tipo tal da marca tal. E o danadinho estava na prateleira mais alta em um lugar inalcançável para baixinhas como eu.
 -Ô moço, o senhor pode pegar para mim, que eu não alcanço?
-Claro. Opa, mas eu não alcanço também!
-Ah tá... Obrigada. 
Olho para o lado:
- Moço, pode pegar para mim? Eu não alcanço.
 Com a maior boa vontade e um amaciante na mão para puxar o detergente, ele consegue! Ypê neutro deve ser muito bom...
Ufa, acabou, agora vou para o caixa. Chegando lá, o cara redondo estava por perto conversando com outros caras e rindo da própria situação. E eu ali, doida para rir, mas mantendo minha seriedade e mau humor. Só para completar, o sal furou e sujou a esteira do caixa.
Fui para o ponto de ônibus e encontro uma senhora que logo começou a puxar papo. Eu não estava pra papo, mas ela parecia ser tão engraçada que relaxei. Me contou que tinha um FESTÃO para ir, que ia fazer cabelo, unha e beber todas na festa rsrs.
Eu só queria chegar em casa, graças a Deus consegui e aqui estou salva! O dia tá acabando e por enquanto ele não foi com a minha cara, vamos ver depois.