segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Eu voltei...

          É... Quem é viva sempre aparece! Não tinha muito o que fazer aqui nos últimos tempos, sabe-se lá por que eu perdi um pouco a vontade de escrever... Mas aqui estou não na obrigação de fazer posts diários mas com a vontade de voltar aos pouquinhos e refazer meu cantinho!
            Acho que nesses últimos meses que estive fora (do blog) a palavra correta para definir tudo que passei é APRENDIZADO. Aprender a me virar sem alguém que eu era muito dependente. Como sofri para me acostumar com isso, mas como aprendi e sou grata ao meu Papai do Céu por isso. Você é acostumada a ter uma vida, um quarto, ou uma sala no meu caso, aquele banheiro, aquela cozinha, aquelas pessoas e suas coisinhas nos seus devidos lugares, e de repente... Tchum! Tudo muda, você muda e se eu for analisar pelo lado positivo, tudo melhora.

  Infelizmente algumas coisas chatas precisam acontecer para as boas também terem a oportunidade de surgirem! E é o ciclo da vida mesmo, pode parecer difícil mudar a rotina, deixar de conviver com pessoas, se afastar um pouco delas para conseguir viver a própria vida, mas por experiência própria eu cresci. E se você muda a rotina, se adapta à outra rapidinho, o ser humano é super adaptável, mutável e tem facilidade de se acostumar com as mudanças, se você parou de conviver com algumas pessoas, Deus te presenteia com outras que são maravilhosas e te acolhem com o coração. Eu aprendi que por mais que certas mudanças não sejam fáceis, são necessárias para nosso amadurecimento. Chorar? Como chorei... Acho que o oceano Atlântico é pouco para a quantidade de lágrimas que eu derramei nos últimos meses. Tá bem foi um exagero dizer a frase anterior mas acho que foi quase isso mesmo.
           Mas foi e está sendo bom. Não sou uma borboleta, mas precisava voar, alcançar meus objetivos e ser mais independente. Se eu não tomasse uma atitude e não tivesse a ajuda de uma pessoa muito amada, estaria presa naquela mesmice, no orgulho (não que eu ainda não o tenha), no egoísmo, e no medo de viver minha própria vida... Agora eu vejo tudo além, posso enxergar coisas novas e avistar um futuro melhor. Me sacrifico e abro mão de algumas coisas para viver desse modo, mas nem tudo é do jeito que a gente quer. Não posso dizer que estou 100% feliz mas a porcentagem vai aumentando conforme o tempo vai passando e vou conquistando coisas boas para preencher meu coração.

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