segunda-feira, 4 de julho de 2016

YouTube - LET IT GO!

Não desmerecendo os textos, mas neste mundo onde a busca de informação audiovisual é constante, precisei me adaptar...

O texto demanda uma criatividade diferente de mim, há uma introspecção muito maior que ocorre em momentos especiais. Por isso a frequência deles diminuíram por aqui. Já o vídeo explora meu lado criativo voltado para o humor, algumas informações e pensamentos aleatórios que PRECISO FALAR, e não escrever.

É uma nova experiência que está me agradando e dando muito prazer na execução, edição e publicação. Sei que o público alvo é pequeno, mas o que importa é fazer nem que sejam poucas, as pessoas rirem e gostarem do conteúdo dos meus vídeos.

Desde já agradeço por todos que já assistiram e curtiram. Aí vão alguns vídeos  para quem quiser assistir:

Cólicas, homens, carinho, amor e afins...


Feminismo x Machismo


10 fatos (a maioria bizarros) sobre mim


Não compre, adote!



Obrigada pela visita e volte sempre!

segunda-feira, 21 de março de 2016

O descontrole do meu controle

        Você não leu errado, é exatamente esta antítese do título que relatarei na minha inspiração súbita dada às 22:55 hs da noite de uma segunda-feira.
        Um dia atípico para determinadas situações, mas hoje resolvi fazer diferente. Minha cabeça possui uma mirabolância de pensamentos, para simplificar, imagine uma panela cheia de milho e vários deles estourando, virando lindas pipocas. Imaginou? Então, minha mente funciona dessa forma, mas meus pensamentos e ideias são tantos, que não dou conta de executá-los como eu queria. Exatamente isso que me remete ao descontrole.
        Sou chata, talvez para uns isso soe de forma negativa, e sim, às vezes é. Mas minha chatice, se trabalhasse de forma equilibrada, faria maravilhas. Digo isso, pois por ser sistemática (muitas das vezes em pensamento somente), gosto de tudo funcionando em harmonia, programo várias atividades na minha cabeça, mas na hora de executar, eu travo completamente, não consigo dar continuidade aos meus projetos imaginários. E olha que são tantos... Este blog por exemplo, é uma de minhas frustrações. Ele sempre foi um prazer, pois há alguns anos atrás, as postagens eram frequentes. Admito que possuía textos imaturos, vagos, com pouco conteúdo, mas achava o máximo. Sempre tive esse tesão para a escrita, pouco me importava muitas vezes o que sairia em meus textos, o que eu queria era escrever. ''Queria'', esta palavra agora está na minha cabeça, porque na verdade, eu não deveria usá-la dessa maneira,''quero'' é o correto. Literalmente, me deixo dominar pela preguiça e certo vícios malditos, o cansaço também me abate em determinados momentos.        De certa forma, idealizo um sistema que automaticamente capte minhas ideias e anote num aplicativo para posteriormente eu construir um texto com base nas informações registradas. Entendeu? É pedir muito? É a maldita preguiça que faz isso comigo, pois sei que sou capaz.
         Mas voltando ao foco do ''descontrole do controle'', o que me mata por dentro, é perder não só o controle dos meus pensamentos para transformá-los nos textos que tanto gosto de escrever, mas como executar algumas tarefas diárias que sempre me programo e prometo internamente fazer e não faço. É uma rotina que crio mentalmente, mas que não é realizada efetivamente. O meu lado ''certinha'' de ser fica muito chateado, pois no mundo ideal da Lais, tudo tem que acontecer de maneira programada. Confesso, que por mais que eu saiba que nem sempre (quase sempre) as coisas vão acontecer da maneira que eu idealizo, e que realmente isso é normal, me martirizo. Traduzindo para  termos contemporâneos, é uma ''sofrência''.
        Vocês não sabem como estou, em parte, aliviada por escrever estes pensamentos neste exato momento, mesmo que eu leia e revise esta postagem antes de publicar, e conclua que a mesma está uma bosta, dormirei feliz. Deitarei em meu travesseiro com a sensação de um dever cumprido. Dever esse que minha consciência acaba de acusar que devo chamar não de ''dever'' e sim ''prazer''. Meu lindo prazer de escrever, meu lindo prazer de depositar nas palavras o que minha boca não consegue dizer, meu prazer magnífico de usar palavras complicadas, não por querer me gabar, mas por literalmente, prazer! Amo o jogo de palavras e o que se pode fazer com ele. Agora meus dedos estão fugindo do controle, pois não quero sair mais daqui, mas meu relógio biológico diz que já é hora de repousar e quem sabe amanhã outra inspiração surja e eu me sente aqui outra vez...

sábado, 24 de outubro de 2015

Questões de tempo

      Uma pena que  meus pensamentos inspiradores vêm na hora do banho, quando não tenho em mãos, papel, caneta ou o computador para disparar minhas ideias. Mas saí do banho correndo para escrever e não perder o frescor de tudo que veio à minha cabeça.
      Praticamente todos os dias ao acordar, ouço um jornal chamado Bom dia Rio, e o apresentadorFlávio Fachel, sempre pronuncia a frase: ''OLHA A HORA!!!'' Engraçado que essa frase,mesmo antes de conhecer o programa, me representa muito. Sou daquele tipo de pessoaque tenta correr contra o tempo sempre. O tempo muitas vezes é meu inimigo, ele passamais rápido do que eu queria e muitas vezes não acho que 24 horas diárias sejam suficientes para me satisfazer. E isso tem acabado comigo, minhas frustrações em relação ao tempo têm aumentado, e isso particularmente não me faz bem. Ah capricorniana eterna insatisfeita e que gosta das coisas certinhas, coitada de você... Não adianta, já tentei, talvez seja melhor o tempo agir por si e ver no que vai dar, afinal como dizem, ''o tempo é o senhor da razão''. Mas peraí, também não pode ser assim, eu não posso deixar o tempo passar e ficar pra trás, mas infelizmente foi isso que eu fiz nos últimos anos. 
      Vi tudo acontecer ao meu redor e fiquei pra trás, pensei demais nos outros e esqueci de mim, como se o tempo tivesse me tirado toda aquela empolgação e energia da minha juventude e tivesse me envelhecido ao ponto de eu achar que com 25 anos eu não poderia mais esperar nada da vida a não ser ter um trabalho, família e casa pra cuidar. Lembro-me com perfeição do quanto eu era elogiada na escola e o quanto os professores criavam expectativas para meu brilhante futuro, e eu não sabia muito o que esperar, ouvia meu pai sempre me dizer que sem estudos eu não teria muito o que esperar da vida. Bem, cá estou eu, meu futuro chegou, se tornou presente e eu não fiz nem metade do que eu queria (ou do que queriam pra mim), sensação estranha que me pega e me mata, me diz que eu não tenho mais tempo. Mas e aquela música do Legião Urbana, ''Tempo perdido'', diz que temos todo tempo do mundo? Fazemos nosso tempo, e deixamos correr da maneira que achamos melhor. Não posso culpar ninguém pelo meu ''fracasso'' a não ser eu mesma. E também não posso dizer que não tenho mais tempo, pois estou me limitando, me crucificando, achando que o passado falou mais alto do que o futuro que me espera pode falar. 
      Dúvidas me cercam, medos me atormentam, e o que fazer numa hora dessas? Pirar? É, eu pirei. Engraçado, que quando somos crianças, queremos nos tornar adultos, pois essa vida cheia de coisas ''interessantes'' parece bem melhor do que a nossa. Que engano, como a vida de fantasias e brincadeiras pode ser pior que a vida cheia de problemas e responsabilidades? É bom deixar nossa imaginação falar mais alto de vez em quando, e eu me lembro bem de uma série infantil chamada Bernardo e seu relógio, que desde criança já me remetia à reflexão sobre o tempo. Um menino que possuía um relógio que parava,voltava e adiantava o tempo,  menos para ele, é claro. 

Vou processar o criador dessa
série por criar falsas
expectativas numa criança inocente.

SENHOR! EU PRECISO DE UM RELÓGIO DESSES NOS TEMPOS ATUAIS!

      Como eu queria que fosse verdade essa façanha. Ah desculpe, acordei do devaneio e tive um choque de realidade. É Lais, não é possível você parar o tempo. Mas e minha falta de tempo? Quem vai resolver? Como eu vou buscar minha autossatisfação sem tempo para realizá-la? Ai Jesus, me socorre! Aos poucos, bem devagarinho, estou tentando colocar uma coisa na minha cabeça chamada PRIORIDADE. Sem ela não conseguimos ter discernimento e optar pelo que realmente importa. Se eu tenho três coisas para fazer, mas o tempo só me permite fazer duas, preciso priorizar o que é mais importante e deixar outras coisas para trás ou simplesmente fazê-las depois. Essa é a dura realidade. Agora neste exato momento, preciso lavar a louça, varrer a casa, botar roupa no varal e outras tarefas corriqueiras de dona de casa, mas percebi que poderia adiar um pouquinho essas obrigações, para fazer algo que amo: escrever. E o benefício que essas palavras de desabafo me deram, vão compensar o cansaço e o estresse que tenho vivido nos últimos dias. E talvez eu deixe as frustrações de lado e consiga aceitar o que a vida me deu e correr atrás das coisas que eu quero também. Não quero ser uma pessoa chata e reclamona, mas se for sincera ao extremo, não estou satisfeita com a minha vida. Mas preciso ao mesmo tempo, ser grata por ter chegado até aqui com saúde, e por ter pessoas que me amem, mesmo sendo poucas. 
      Mania minha querer tudo do meu jeito e me revoltar quando não é, que angústia que me dá. Queria que tanta coisa tivesse sido diferente...


 BERNARDO, CADÊ SEU RELÓGIO, ME EMPRESTA POR FAVOR? 


Por mais que eu acredite que estou nessa vida de passagem para redimir erros e evoluir, não posso deixar pendências demais para minha próxima vida, senão tô fudida (desculpe o palavreado, mas se não soltasse essa, não seria eu), aí certamente eu surtaria de vez, odeio pendências, gosto de tudo muito prático e do meu jeito (ô menina, pára de ser assim senão você vai sofrer mais do que já está sofrendo).

OBS.: Um texto em primeira pessoa, onde surge uma terceira pessoa (que sou eu) , dando conselhos e puxando a orelha dela mesma. Confuso, não? É por que eu sou confusa mesmo, e se consegui organizar meus pensamentos de forma clara neste texto, parabéns pra mim! Agora se não consegui e se você não entendeu nada, deixa pra lá, talvez isso tudo foi só para eu tirar o peso da cabeça que a maldita falta de tempo está me dando.

Tirando toda metáfora envolvida na interpretação desta pintura,
no mundo das hashtags eu o digo duas coisas: #fail e #fuen




2ª OBS.: Perdi a conta de quantas vezes usei a palavra ''tempo'' neste texto.
3ª OBS.: Obrigada por dedicar seu tempo para ler este texto.
4ª OBS.: A palavra ''texto'' também foi muito utilizada neste texto.


Tá bem, parei. 
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